15 de janeiro de 2017

Contos: Os doze trabalhos de Hércules, O javali de Erimanto

Hércules já havia matado dois monstros violentos e capturado um animal sagrado com vida, então como quarto trabalho, Euristeu lhe ordenou que capturasse o Javali de Erimanto, um animal violento e feroz que habitava o noroeste de Arcádia e devastava as florestas da montanha Erimanto.

No meio da viagem o herói recebeu hospedagem do centauro Folo, que lhe ofereceu carne cozida, algo consideravelmente atencioso já que centauro consumiam apenas carne crua. Durante o jantar Hércules perguntou a Folo se ele tinha algum vinho para que os dois pudessem beber, o centauro não queria servir sua unica garrafa de vinho pois ela tinha sido um presente do deus Dionísio e deveria ser guardada até que chegasse a hora de ser compartilhada com os outros centauros, no entanto Hércules o convenceu a abrir a garrafa assim mesmo. Atraídos pelo cheiro da bebida, vários centauros invadiram a casa de Folo armados de paus e pedras querendo saber quem havia violado o vinho sagrado.

Usando as flechas envenenadas com o sangue da Hidra, Hércules conseguiu matar vários centauros, mas no meio da confusão Quíron, um centauro que costumava ser professor de Hércules foi atingido na coxa o que causou uma ferida incurável, diferentemente dos outros centauros Quíron era imortal, desse modo ele continuou agonizando por causa do veneno sem poder morrer

Sentindo-se culpado e com pena de seu amigo, Hércules fez um acordo com Zeus, Quíron trocaria a sua imortalidade pela vida de Prometeu, o titã que roubou o fogo dos deuses e foi amarrado no topo de uma montanha passando a ter seus figado devorado todos os dias por uma águia, Zeus havia decretado que o único modo de Prometeu ser libertado seria se um ser imortal abrisse mão da imortalidade e fosse para o reino dos mortos em seu lugar. E foi isso que aconteceu, Prometeu estava livre e Quíron conseguiu finalmente morrer em paz.

Folo por sua vez escapou da confusão e encontrou um centauro morto por uma das flechas do lado de fora da caverna, se perguntando como uma flecha tão pequena causou tanta destruição, ele arrancou a fecha e acabou ferindo o próprio casco morrendo dolorosamente poucos dias depois, Hércules fez um funeral apropriado para o seu amigo, e o enterrou na montanha que passou a ter o seu nome.

Continuando sua viagem, o herói seguiu para a montanha Erimanto, encontrar o javali não foi uma tarefa difícil já que era possível ouvir o bater de castos e o bufar do animal por toda a floresta. Hércules conseguiu atrai-lo para fora de seu covil com poderosos urros, levando o javali para uma caverna coberta de neve, lá, ele aproveitou o chão escorregadio para cansar e desequilibrar o animal, por fim o dominou segurando pelo dorso e o amarrou para facilitar a viagem de volta.

Quando ele levou o javali até Eristeu, o rei se assustou com tal criatura e se escondeu apavorado num jarro de bronze que ele havia ordenado construir para se esconder caso o Hércules o atacasse.

Fontes:
http://mitographos.blogspot.com.br/2015/10/hercules-os-doze-trabalhos-o-javali-do.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADron
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prometeu
http://historikaos.blogspot.com.br/2011/08/12-trabalhos-de-hercules-2.html

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